Café e Unção

Quando você pensa na imagem de uma mulher confiante, o que imagina?

Nas redes sociais, filmes, propagandas e revistas vemos a ideia que o mundo tem de uma mulher confiante.

Com roupas caríssimas e estilo impecável (nada contra viu?), a confiança é comumente representada por coisas externas que costumam estar à venda, prometendo um “antes” pouco desejável para um “depois” fabuloso.

A longo prazo, contudo, a busca por afirmação no sucesso ou na atratividade é vazia.

Afinal de quantas curtidas e comentários precisamos para finalmente nos sentirmos completas?

Quando confiamos em coisas e pessoas para nos sentirmos bem com nós mesmas, permitimos elas meçam o nosso valor.

Nossa autoestima estará repetidamente em perigo e ameaçada e nossa segurança é frágil e circunstancial.

Assim quando vemos que corremos o risco de perder aquilo que nos agrega valor, ou alguém que acreditamos ser “melhor”do que nós, rapidamente nos sentimos inseguras e ficamos tentadas a cair na armadilha da comparação.

Porém qualquer coisa que você faça que irá alimentar uma rivalidade, irá corromper a sua força. A comparação é o ladrão da alegria.

Mas existe um outro caminho. Nos temos um Deus que nos chama por vários nomes: geração eleita, sacerdórcio real, mais que vencedoras, abençoadas, curadas, sua imagem e semelhança. E por si só isso determina o nosso valor.

Não somos quem o mundo diz que somos. Somos quem DEUS DIZ QUE SOMOS.

A confiança que Ele nos dá chega ao mais profundo do que sequer sabíamos deixar alguém tocar.

É o brilho profundo e aquecedor que vem de saber que somos amadas e conhecidas profundamente.

Está na hora de permitirmos que seu amor seja mais do que suficiente e que deixemos de procurar realização em outro lugar.

Está na hora de darmos uma olhada no “antes e depois” da nossa alma.

Está na hora de verdadeiramente apreciarmos o que Cristo fez e de construirmos nossa confiança em cima disso.

“O meu povo perece por falta de conhecimento.” ( Oséias 4:6a )

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” ( João 8:32)

“O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.” ( Daniel 11:32 )

O assunto que irei abordar hoje, é algo um tanto quanto polêmico no mundo e no meio cristão.

Em face a tanta desgraça, num nível pessoal e global, existem aqueles que acreditam que Deus é agente causador do sofrimento e dor. Outros creem que Deus permite que o homem sofra, simplesmente pelo fato de não sermos deste mundo mas ainda vivermos nele.

O relato bíblico da história da humanidade, mostra claramente um padrão, que segue de Gênesis a Apocalipse, de Deus buscando se aproximar e orientar os homens. E reiteradamente, o homem em apuros quando decide fazer do seu jeito e não do jeito de Deus!

E esse é o caminho do mundo, das pessoas que decidiram tirar Deus da equação de suas vidas! Mas… Não precisa ser sua história e nem sua experiência! Você que é cristão (ou deseja ser), para ter a benção, a ajuda e influência divinas em sua vida, necessita conhecer o caráter de Deus e seus princípios, através da sua Palavra! Precisa conhecer a maneira, os caminhos e os métodos divinos para Deus se revelar a você e manifestar seu favor e poder em sua vida!

É um caminho só seu, uma escolha só sua e de mais ninguém! Deus é um Deus de fé. De fato sem fé é impossível agradar a Deus… Mas você só pode ter fé naquilo que você conhece! E o conhecimento certo vai gerar os benefícios certos. Você verá a vontade de Deus manifesta em sua vida, vontade, esta, que em todo tempo é boa, perfeita e agradável ( Rm 12:02).

Ainda há tempo, Deus quer e tem muito a fazer por você. Comece hoje, faça uma oração sincera, fale com Deus sobre seu desejo de conhecê-lo melhor. Não só de ouvir falar, mas de com Ele andar!

Tenha um tempo todos os dias, para ler a bíblia, fazer uma oração… Pedir sua direção… E com certeza Ele te responderá, te conectará às pessoas certas. Te dará um pastor segundo o Seu coração, disposto a te ensinar, te orientar e acompanha-lo na jornada dessa vida!

Se disponha, ouse… Mude!!

Para resultados diferentes são necessárias escolhas diferentes! Envolva-se com Deus e sua palavra e Ele endireitará seus caminhos! Sua vida nunca mais será a mesma!

“Quando João no cárcere, ouviu falar das obras de Cristo, mandou que seus discípulos fossem perguntar:

—Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?

Então Jesus lhes respondeu:

— Voltem e anunciem a João o que estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificador, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.” ( Mateus 11:2-6 )

Na Palavra de hoje, quero abordar um assunto extremamente pertinente o qual eu creio que todos nós, já experimentamos em algum momento da nossa vida cristã.

Ao lermos a história de João Batista, podemos perceber que dentre os homens daquela época ninguém reconhecia Jesus como o messias, da forma como João o fazia.

Maria foi visitar sua prima Isabel logo após receber a mensagem do anjo Gabriel de que ela estava grávida de Jesus.
Maria podia estar com 1 ou 2 meses de gravidez, isso não fica claro.
O fato é que ao saudar Isabel, a Bíblia diz que o bebê de 6 meses (João Batista), agitou-se de alegria em seu ventre, e Isabel ficou plena do Espírito Santo.
E Isabel conta a Maria: “no mesmo instante em que a tua voz de saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê que está em meu ventre agitou-se de alegria.”

Vemos então que desde a sua formação João reconhecia Jesus como o Salvador.

João tinha uma missão muito bem estabelecida, que era preparar o caminho para o mestre, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.

Ele era ousado em suas palavras e completamente o oposto dos religiosos da época. A Bíblia diz que ele não se vestia de acordo com o costume dos sacerdotes – seu comportamento também não era nada convencional para alguém que se dizia mensageiro do Senhor (ele andava no deserto, vestia roupas feitas de pele de camelo e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre).

Enfim, o ponto que quero chegar, é que apesar deste ter tido pouco contato com Jesus, cria completamente que Ele era filho do Deus vivo. Afinal, ele mesmo havia batizado Jesus e testemunhado o próprio Pai O abençoando e o Espírito Santo se manifestando em forma de pomba, naquele momento. Sua convicção em Jesus e em seu ministério eram tão grandes que ele foi capaz de dedicar sua vida, sua reputação e sua segurança pessoal para preparar o caminho para Jesus. João estava convicto de sua missão e nada podia pará-lo.

O único problema é que João conhecia mais Jesus de ouvir falar através dos antigos profetas, do que pessoalmente. Ele cria nas profecias mas não tinha uma relação íntima com seu Salvador. Aquela experiência do batismo, não era o suficiente para ele conhecer intimamente o caráter daquele que ele preparou o caminho.

Ele acreditava que Jesus viria para estabelecer imediatamente o reino messiânico, julgar aquele povo, realizar pronta justiça e elevar a nação de Israel ao seu pleno objetivo. E para a decepção de Joao Jesus não fez nada disso.

Jesus veio e lidou com a solução do problema do pecado estabelecendo o mandamento do amor.Ele ensinou, curou, exortou, perdoou e manifestou plenamente a vontade de Deus para os homens na terra.

Então João acabou por se frustrar e questiona se Jesus era realmente aquele quem havia sido anunciado.

E sabe meus amados, quantas vezes na vida agimos como João?

Quantas vezes nos decepcionamos com Deus, porque temos uma ideia errada de quem Ele é. Nos decepcionamos quando as coisas não acontecem como esperávamos, questionamos seus caminhos.

Isso devido ao fato de O conhecemos muito de ouvir falar, mas sermos carentes de um relacionamento íntimo com o Senhor.

Acreditamos que nossas poucas experiências com Jesus, nos torna capazes de ter uma relação profunda com Ele. Até mesmo crentes já batizados, atuantes em suas igrejas ficam tentados a questionar os acontecimentos em sua vida porque baseiam sua relação com o Senhor naquilo que ouviram o pastor pregar sobre Ele.

Porém esquecem que ministério não é sinônimo de intimidade. Você pode ter um chamado e estar convicto de seu propósito, mas ainda assim ter expectativas irreais sobre o caráter de Deus, simplesmente por não conhecê-lo como deveria.

Uma relação verdadeira e segura não se baseia em meras experiências, em achismos ou naquilo que outros dizem a respeito de alguém.

Um relacionamento assim, precisa de tempo para descobrir como o outro realmente é. Ao nos abrirmos, passamos a estreitar laços e saber de verdade o que esperar da pessoa com a qual estamos nos relacionando.

Raciocine comigo, quando conhecemos alguém pela primeira vez, não temos a mínima ideia de quais atitudes esperar de tal indivíduo.

Se anteriormente ouvimos falar bem, julgamos que ela terá boas atitudes. Se ouvimos falar mal, ficamos desconfiados e até que esta nos dê provas do contrário, não iremos desejar um aproximação. Ainda mais se tivermos poucas oportunidades de contato. Aí sim que julgaremos baseados no que nos fora dito antes.

Com Deus não é diferente. Por isso é essencial conhece-lo através da Palavra.

Devemos priorizar um tempo todos os dias para desenvolver intimidade e um relacionamento sólido com o Pai. Aos poucos passamos a entender quem Ele é, o que podemos e devemos esperar Dele. Porém entenda que jamais teremos a capacidade de entender a Deus através de nossos sentimentos, ou da nossa carne.

É através do Espírito Santo, que é quem nos revela o caráter e a vontade do Pai para nossa vida. Os assuntos espirituais só podem ser compreendidos através do espírito, jamais com a nossa razão.

Quem conhece a Deus verdadeiramente, discerne tempos, estações, os acontecimentos a sua volta e a si mesmo- pois a medida que Ele se revela a nós, também somos revelados Nele. Descobrimos coisas sobre nós mesmos, que jamais imaginaríamos. Este é um dos motivos pelo qual Jesus disse: “bem aventurado é quem não achar em mim motivo de tropeço.”

Por isso, antes de ficar tentado a questionar e duvidar do Senhor, estreite seus laços, leia sua bíblia diariamente e estabeleça uma rotina priorizando um tempo para conversar com Ele. Permita que Ele se revele, tenha suas próprias experiências e prove do seu infinito, perfeito e maravilhoso amor.

“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu Nome”. ( João 10:10 )

Em tempos conturbados, tempos de calamidades, nos quais o mal parece prevalecer, as pessoas se perguntam, onde está Deus? Ele existe? E se existe, por que permite tanto mal no mundo?

Na verdade, a resposta para estas perguntas esta na bíblia, no relato da criação e da queda do homem. Em como a humanidade escolheu caminhar sozinha, longe da influencia divina! Como uma planta que sem a luz do sol, murcha e perde a vida, da mesma forma o homem, longe de Deus, manifesta, cada vez mais, sua natureza carnal e o caráter do inimigo!

Quando vemos tantas desgraças, guerras, doenças e calamidades na história da humanidade, isso nada mais é, do que a consequência da nossa separação de Deus – de seus caminhos e orientações!

Contudo, a bíblia nos mostra, que mesmo assim, Deus não se esqueceu de nós! E, em todo tempo, busca se revelar ao homem, para se relacionar com ele, e assim manifestar sua perfeita vontade nas vidas. A Bíblia relata toda trajetória, ao ponto em que, o próprio Deus, vem como homem, e assume essa tarefa de nos resgatar e redimir, pelo seu próprio sangue -para todo aquele que recebe Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador! Aleluia!

“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu Nome”. ( João 1:12 )

Mas, o próprio Jesus, nos ensina que o governo deste mundo ainda é pertencente a satanás e seus demônios. Por isso ainda vemos tantas obras más, de roubo, morte e destruição (Jo 10:10). Assim como Deus é o autor da vida e da benção, o diabo é o causador do mal e suas obras. O homem, por sua vez, através de seu livre arbítrio, pode ser instrumento usado para corroborar com os planos de satanás, e assim, realizar suas más obras.

Guerra é a província dos homens… Deus não tem parte e nem prazer em guerras e seus desdobramentos. Mas para nossa ajuda, conforto e orientação, a Palavra ja nos preveniu sobre esses fatos! Nos advertindo, que tais coisas deveriam acontecer antes da segunda vinda de Jesus. O próprio Cristo nos consola para não termos medo (Mt 24:6). Muitas guerras já aconteceram nos últimos dois mil anos, e outras mais deverão ocorrer antes da volta de Jesus e o estabelecimento de seu Reino Milenar.

Para o mundo, o incrédulo, e para a pessoa sem Deus, realmente é motivo de tristeza e angustia! E, ainda assim, Deus, em sua infinita bondade e sabedoria, usa desses momentos para gerar quebrantamento e arrependimento nesses corações, permitindo que as pessoas se questionem sobre suas crenças e convicções, abrindo espaço para o Evangelho verdadeiro, contundente e eficaz! Deus não desiste, em todo momento há oportunidade para buscar os perdidos.

Já para a igreja, vivenciar esses fatos é motivo de clamor! Momento de se firmar na Palavra, manter a esperança, além de aumentar seu fervor e fé. Porque estamos vendo o cumprir das últimas profecias bíblicas! Nunca esteve tão próximo… Jesus está às portas!! Maranata, ora vem Senhor Jesus!

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” ( Mateus 6:22-23 )

Ao que se refere o olho mau em Mateus 20:15? Refere-se a um olho que não pode ver a beleza da graça. Ele não pode ver o brilho de generosidade. Ele, tão pouco, pode ver bênção oculta nas coisas simples como um tesouro precioso. É um olho que é cego para o que é verdadeiramente belo, brilhante, precioso e divino.

Vemos no versículos que os olhos são a lâmpada capaz de afetar o corpo todo e a vida que carrega em si, dependendo da perspectiva que se vê!

Se vemos o mundo ao nosso com olhos de malícia, com a medida de uma alma entulhada de lixo, amargurada e mesquinha, isso é capaz de tornar toda a beleza e a vida que Deus depositou dentro de nós em escuridão!!

Isso faz com que algumas pessoas, fiquem tão contaminadas pelas trevas, que simplesmente perdem a capacidade de ver a beleza em qualquer coisa, por mais espetacular que esta seja!

A ingratidão torna-se um estilo de vida tóxico , que corrompe a mente e os sentimentos, faz da fé inoperante e aniquila toda a esperança que há no coração. A ingratidão está fora do amor de Deus. E fé só opera pelo amor. Uma pessoa ingrata, certamente é alguém com uma fé muito fraca.

Vou lhes dar um exemplo bíblico disso.

No velho testamento, o Senhor se compadece do seu povo que era assolado e escravizado pelo Egito. Então, promete uma terra maravilhosa, da qual faria brotar leite e mel. Assim, Deus levanta um líder, um libertador para tirar seu povo das garras do faraó- Moisés.

Após muita peleja e sofrimento, além de milagres e manifestações do poder e cuidado de Deus com aquele povo (inclusive o enriquecimento), Moisés finalmente consegue tirá-los do Egito, liderando-os pelo deserto rumo à terra prometida.

Durante todo o percurso, o Senhor os sustentava com mão forte, mandando alimento adocicado do céus (maná), uma nuvem que os protegia do sol e uma coluna de fogo para guiá-los e aquecê-los pela noite. Além disso, suas roupas e sandálias eram sobrenaturalmente preservadas, portanto, jamais se desgastavam pelo uso.

Li em alguns estudos, que a viagem pelo deserto deveria durar apenas uma semana. Em contrapartida, há quem diga, que esse tempo se estende em torno de quarenta dias.

O que estou tentando dizer, é que independente da duração da viagem, o que tomamos por certo, é que esta seria breve.

Todavia, o que vemos, é que mesmo acompanhados por sinais e maravilhas, o povo só sabia reclamar. Estavam sempre insatisfeitos, questionando Moisés e depositando sua fé e esperança em ídolos feitos por suas próprias mãos.

Essa atitude ingrata de lamúria, deixou o povo imperceptível do cuidado perfeito de Deus, e a viagem que deveria ser supostamente curta, teve a duração de QUARENTA ANOS!!

Sim… quarenta anos vagando pelo deserto, devido ao pecado de reclamação e ingratidão. E no final, pouquíssimos conseguiram entrar na terra prometida, sendo que a grande maioria acabou sucumbido à morte no deserto.

Meus amados, todos nós temos períodos de “deserto” em nossas vidas. Mas também temos um Pai que já nos prometeu a vitória, além de nos garantir, através de sua Palavra imutável de que jamais nos abandonaria em meio às aflições. Devemos parar de olhar os processos com olhos “maus”. Do contrário ficaremos como os Israelitas, presos no processo uma vida toda, andando em círculos e no final, pode ser que nunca alcancemos o alvo.

Veja bem, a forma como vemos os processos e o ambiente a nossa volta, é decisiva sobre o sucesso ou fracasso de nossas vidas (felicidade e miséria emocional também).

Devemos, então, alinhar nossa mente com a mente de Cristo, pela Palavra, não nos conformando com a maneira distorcida com a qual mundo pensa. Assim, nossos olhos, que são a lâmpada do nosso ser, ficam cheios de luz, iluminando o nosso corpo e transformando tudo a nossa volta.

O dito popular: “a beleza está nos olhos de quem vê”, é uma grande verdade e mostra, de forma simplificada, que a nossa maneira de enxergar, determina a beleza ou a “feiúra” das coisas!! E isso influencia nossas emoções e ânimo, que direcionam as nossas vidas.

Como você tem visto a sua vida, seus relacionamentos e o ambiente que o rodeia? Através das sombras ou através da luz?

Quando decidimos ter olhos bons, fica fácil ser grato. Conseguimos enxergar milagres em coisas pequenas e “invisíveis” aos olhos da grande maioria.

Por isso, renove sua mente. Desentulhe sua alma. Decida ter olhos bons, repletos do amor do Senhor. Faça isso, e veja sua vida ser completamente transformada, com uma satisfação e alegria inexplicáveis, todos os dias- Isso sim, dará testemunho a todos à sua volta, da bondade e favor de Deus.

“E sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus.” ( I Tessalonicences 5:18 )

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu”. ( Gênesis 3:6 )

No livro de Gênesis, do capítulo 1 ao 3, lemos o relato da criação dos céus, terra e de todo o ser vivo que existe nesse mundo, inclusive o homem.

Observamos também, que Deus planta um jardim no Éden e coloca o homem ali para cuidar e guardar daquele lugar, sujeitando a terra ao seu governo, bem como todos os peixes das águas, as aves dos céus, e de todos os demais seres viventes.

Adão e Eva também tinham uma fartura incontável de frutos no jardim, tendo liberdade para desfrutarem de todos.

Em outras palavras, Deus dá absolutamente TUDO ao homem e sua mulher, exceto uma coisa: comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Deus havia os advertido que o dia que comessem, morreriam.

Mas posteriormente, vemos que a serpente engana a mulher. Ela mente a Eva, dizendo que Deus havia os enganado, que eles não morreriam e que na verdade, Deus não queria que ambos fossem como Ele.

Assim, com essa mentira, a serpente induz Eva a comer do fruto e partilhar com Adão, seu marido. Dessa forma, a Palavra relata, que através do pecado da desobediência, ambos tem sua comunhão com o Criador comprometida, Adão perde o domínio sobre essa terra, e são ambos são expulsos do jardim perfeito, o qual foi designado, do coração do Pai, especialmente para eles.

Mas que será abordado aqui não tem nada a ver com pecado de desobediência, mas sim com o pecado da ingratidão.

O que fica latente nessa história é que nós seres humanos, desde os primórdios, temos a tendência de permitir que más influências nos façam tirar os olhos de TUDO que temos, para ficarmos cobiçosos das coisas que não temos ou não devemos ter. Simplesmente, porque acreditamos na mentira de que o nosso valor está atrelado as coisas externas e materiais.

Acreditamos que “seremos” mais quando conquistarmos aquela única coisa que nos falta.

Quantas vezes pensamos: “quando tiver aquele emprego dos sonhos serei mais feliz”, “quando tiver a pessoa ideal ao meu lado tudo será diferente”, ou ainda, “quando tiver mais dinheiro aí sim serei realizado comprando tudo o que me der na telha.”?

A verdade é que esse tipo de pensamento é enganoso e diabólico, porque ainda que tenhamos falta e uma área, sempre teremos abundância em outras. E, se não houver abundância em coisa alguma, temos abundância em Deus e em seu perfeito amor!

Focar na escassez faz com que sejamos ingratos com tudo que temos de bom. Desvalorizamos o que temos e por melhor que seja, perdemos a capacidade de enxergar a beleza das coisas.

Você já viu alguém que trocou um casamento estável, com filhos e um lar de paz por uma aventura e colocou tudo a perder?

Ou alguém extremamente saudável que não para de reclamar porque não possui dinheiro o suficiente.

Veja bem, eu não estou dizendo que não podemos desejar melhorar. Mas o princípio de ter mais, é SER feliz e grato por tudo o que já possuímos em mãos nesse momento. A gratidão não é algo que temos, mas algo que somos. E esse estado de ânimo começa com uma decisão, crescendo a partir do momento que é exercitado. A própria palavra nos confirma isso no evangelho de Lucas:

“Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.” ( Lucas 16:10 )

A serpente mentiu para Eva, gerando desconfiança e ressentimento contra Deus. Então, ela botou os olhos naquilo que ainda não tinha, e por fim, trocou todas as maravilhas e bençãos concedidas pelo Senhor- praticamente um jardim inteiro- por, literalmente, um único fruto. O extraordinário por algo comum.

Então, se Deus te chamou para uma obra, aceite de bom grado ainda que a “grama do vizinho” lhe pareça mais verde. Não perca a sua benção por cobiçar o que não foi feito para você!

Fuja do demônio da comparação que é inimigo mortal da gratidão. Não se iluda acreditando que ao TER, irá SER!

Quem agrega valor a nós é Deus. Somos o que a bíblia diz que somos, imagem e semelhança de Deus, corpo de Cristo e mais que vencedores!!!

Permaneça naquilo que O Senhor já lhe confiou. Não despreze as orientações do Pai, como Adão e Eva o fizeram . Pare de desejar o que não lhe pertence.

Lembre-se: os caminhos de Deus são perfeitos. Suas benção enriquecem e não acrescentam dor.

E por fim, nunca se esqueça que devemos gratidão às dádivas divinas, as quais garantem nossa sobrevivência. Essa é a benção maior! Não se prenda apenas aos frutos do seu esforço.

Reflita sobre isso. Pratique a gratidão diariamente, confiando que Deus te ama e deseja o melhor para sua vida.

“E aconteceu que, num determinado dia, Jesus estava próximo ao lago de Genesaré, e uma multidão o espremia de todos os lados para ouvir a Palavra de Deus.

Ele observou junto à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que havendo desembarcado, cuidavam de lavar suas redes.

Então, entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e lhe solicitou que o afastasse um pouco da praia. E, assentando-se, do barco ensinava o povo. ( Lucas 5:1-3 )

Jesus estava ensinando ao povo perto do lago. Ele já havia se revelado como o Salvador, já havia curado e expulsado demônios. Sua fama havia se espalhado e Seu Nome já era conhecido. Devido a estes fatos, muitas pessoas estavam ali para conhecê-lo, ouvi-lo, e também para receberem um milagres.

Onde Jesus estava sempre havia uma multidão de pessoas para ouvi-lo ou receber alguma benção. A maioria chegava por curiosidade querendo ver se Ele realmente era o messias, ou buscavam soluções imediatistas sem uma verdadeira transformação espiritual.

Em um dado momento, enquanto ele falava a multidão o apertou de todos os lados a ponto dele ter que entrar em um barco, se afastar da praia para não sofrer nenhum dano físico e para conseguir se fazer ouvir pelas pessoas.

Essa passagem é muito interessante porque nos revela algumas coisas que também acontecem frequentemente hoje conosco.

Todos nós temos uma voz de influência e a capacidade de ensinar algo para alguém. Por menor ou insignificante que nos pareça, e ainda que não pratiquemos, essa capacidade está em nós. Foi Deus quem nos criou assim!

E quando nos dispomos a usar dos nossos dons para ajudar as pessoas, consequentemente àqueles que necessitam de ajuda se achegam a nós.

Quantas vezes alguém precisou de um conselho, de algo que você tenha a habilidade para realizar, ou até mesmo, apenas o aconchego de um ombro amigo para consolar alguém que estava mal, sofrendo?

Aposto que foram inúmeras as vezes que você já foi solicitado por algo que saiba desenvolver bem.

Mas um fato interessante, é que a maior parte das pessoas não estão interessadas em uma transformação real, que mude suas vidas de forma definitiva. Elas estão mais preocupadas em sanar aquela necessidade momentânea o mais rápido possível.

A multidão, no caso, podem ser pessoas ou situações que todos nós temos no nosso dia a dia. Que “requerem” soluções mágicas com o mínimo de esforço para gerar um alívio imediato, mas sem realmente resolver o problema. As vezes são pessoas próximas, a quem amamos, com necessidades e demandas urgentes, mas que raramente querem mudar de vida para seu próprio benefício.

A multidão não é má. Ela simplesmente não quer pagar o preço da mudança de vida, e devemos respeita-lá em suas escolhas (isso quando nos referimos a pessoas).

Porém ainda assim, multidão aperta, espreme para conseguir ter suas necessidades supridas. Ao ponto de sufocar, desgastar e por fim, abafar a voz de quem a ajuda. E depois, ela vai embora com o alívio imediato, sem soluções definitivas.

Podemos exemplificar, como alguém que sofre de úlceras mas ao invés de se alimentar adequadamente, fazer um tratamento e evitar o estresse- escolhe apenas tomar remédio para dor e segue doente.

E o ponto a ser abordado é que esse tipo de coisa sempre irá existir. São pessoas e situações que não estão em nosso poder mudar- não depende de nós, nem da nossa boa vontade- simplesmente são o que são! Nem mesmo Jesus podia mudá-los, porque Deus deu o livre arbítrio a todo ser humano e juntamente com ele, o poder e a responsabilidade de fazer algo por si mesmo.

Mas o que pode mudar é a nossa atitude mediante esse panorama. Foi o que Jesus fez.

Leia novamente os versículos e veja que Ele amava a multidão. Ele dava seu tempo para ensinar e curar, ainda que as pessoas não almejassem uma real transformação. Mas chegou um momento que ela começou a aperta-ló a ponto Dele ter que se distanciar.

Seja sincero, quantas vezes na vida nos oferecemos gratuitamente a ajudar alguém, que deseja apenas uma válvula de escape para lhe gerar alívio, mas não deseja uma transformação genuína, e quanto mais ajudada é, mais exige, mais sufoca e “aperta”?

Quantas vezes sentimos a sensação de nos doar tanto a ponto de nos desgastarmos fisicamente ou emocionalmente (ou ambos), talvez até financeiramente tentando suprir a necessidade de alguém? E por fim nos sentimos lesados, ressentidos, irritados e frustrados, com os outros e com nós mesmos por termos deixado a situação chegar a tal ponto.

Por isso amados, o que quero ministrar ao seu coração hoje é: faça como Jesus, ENTRE NO BARCO e afaste-se!!

Não, as pessoas não irão gostar. Isso porque elas temem perder suas “preciosas muletas”, quem resolva tudo para elas (ou seja, você).

E sim, você irá ficar tentado a pensar que está agindo mal ao se afastar ou até mesmo que ninguém mais pode resolver aquele problema além de ti. Mas isso não é verdade. Isto é somente o ego humano desesperado por aceitação e a necessidade de se sentir “desejado, importante”. Porém isto é uma prisão demoníaca e perigosa para você e para aqueles que recebem a ajuda, pois enquanto tiverem seus problemas resolvidos para eles, jamais farão o menor esforço para crescer e se tornarem independentes, donos de sua própria vida.

Saiba que você é LIVRE em Cristo Jesus e tem respaldo na Palavra para ajudar essas pessoas ou resolver essas situações em uma zona de segurança (Gálatas 5:1).

O próprio mestre precisou se afastar para ser ouvido. Enquanto ele estava no meio do povo, sendo esmagado, sabia que se permanecesse ali, em meio a agitação do povo, Ele seria apertado ao ponto de ninguém mais o escutar.

Não permita que as necessidades alheias calem a sua voz e tragam dano para sua vida. Não se aborreça nem se ressinta com aqueles que não querem mudar, mas ame com sabedoria e imponha limites.

A Palavra nos ensina que o verdadeiro amor se alegra com a verdade ( 1Co 13:6 ). Por isso, quem ama verdadeiramente fala a verdade. E as vezes, “falar” a verdade será estabelecer alguns limites!

Aquilo que não pode ser mudado, pode e deve ser amado, mas com a liberdade que Deus nos dá de não se envolver intimamente. Isso porque Ele não quer que nos carreguemos um fardo que não é nosso e que nos trará prejuízo. Nem mesmo o próprio Jesus nos imputou tal peso ( Mateus 11:28-30 ).

E por fim, lembre-se que a mesma liberdade para entrar no barco de amor e descanso, também existe para que você não faça parte da multidão.

Existe uma graça para soltar as muletas nas quais você se apoia. Creia e tome posse disso. é o que Deus espera de nós. Que sejamos dependentes somente Dele e de sua graça e amor abundantes.

Em 2Co 12:9 a Palavra diz: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Essa foi a resposta do Senhor mediante ao apóstolo Paulo, quando ele orou pedindo a Deus que o livrasse de seu sofrimento. Esta resposta serve para nós ainda hoje. Aleluia, que promessa tremenda!!!

Esqueça o benefício imediato, Jesus é muito mais que isso. Ele quer mudar a sua vida de uma vez por todas. Mergulhe na verdadeira transformação que a Palavra pode realizar na sua história.

Tenha sua própria experiência com Deus ao invés de sufocar quem te ajuda. Escute, pondere, se esforce. Abrace a mudança.

Ao invés de ser multidão seja quem entra no barco, e ajude a outros. Deus espera de nós que cresçamos saudáveis em sua graça e amor, ao invés de sermos eternas crianças dependentes de alguém para resolver nossa vida por nós.

Exercite a Palavra descrita pelo apóstolo Paulo em Gálatas 5:1 e seja liberto de todo peso, condenação, amargura, ressentimento e ingratidão em nome de Jesus!!!

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.”

“Então, declarou a Saul: “Não posso me locomover com tudo isto, porque não estou acostumado!” E, imediatamente, desembaraçou-se de toda aquela armadura. “( I Samuel 17:39b )

Todos conhecem a história do jovem pastor de ovelhas israelita, que derrotou um guerreiro gigante, experiente e fortemente armado usando apenas uma funda.

A luta de Davi contra Golias é sempre evocada como metáfora para a possibilidade de alguém ou um grupo mais fraco vencer adversários grandes e poderosos. Contudo, na maioria das vezes, ela só é usada como narrativa motivacional ou, no contexto religioso, apenas para dizer que Deus ajuda e dá a vitória aos que creem. Mas vamos abordar essa história, através de uma outra ótica.

Golias era grande e robusto, media cerca de três metros e havia sido treinado para ser guerreiro desde a sua mocidade. Sua armadura pesava sessenta quilos e era como algo intransponível. Em contrapartida Davi era um jovenzinho pequeno e sem nenhuma característica física digna de um guerreiro.

Quando Davi decidiu enfrentar Golias, o rei Saul o equipou com sua própria armadura e armas de guerra tradicionais, equivalentes às que usavam os soldados nas batalhas, mas sob o peso daquele equipamento, ele sequer conseguiu andar.

Sabiamente, o jovem preferiu abdicar das armas e armaduras tradicionais para usar o instrumento de ataque que ele manejava com mais destreza: a funda e as pedras que, em seu ofício de pastoreio, usava para proteger o rebanho de predadores como leões e ursos. E fazendo da forma simples e despretenciosa que ele havia treinado no campo, Davi derrota Golias com uma pedrada na cabeça, derrubando-o e em seguida cortando sua cabeça com a espada do próprio gigante.

O grande ensinamento da vitória do jovem pastor sobre o guerreiro gigante está na maneira como ele conseguiu derrotá-lo.

Davi tinha um adversário que naturalmente era mais forte, mais experiente, extremante intimidador e completamente destemido. A Bíblia relata que o gigante Golias os ameaçava diariamente, de manhã e à tarde. O exército do rei e o próprio rei estavam aterrorizados.

E quando o rei colocou nele a armadura comum a todos os guerreiros, ele ficou impossibilitado de guerrear, pois não era guerreiro, era pastor.

Mas Davi decidiu ignorar todas essas desvantagens porque confiava em Deus e sabia que o Senhor estava com ele.

Trazendo isto para nossa realidade hoje, podemos aprender que constantemente enfrentaremos “gigantes”. Situações onde estaremos em uma posição de desvantagem absurda e todos a nossa volta irão tentar nos desencorajar, dizendo que é impossível. E aqueles que estão ao nosso favor, tentarão nos vestir em armaduras- meios e estratégias, para atingir o objeto, que aparentam ser o traje de batalha, mas não fazem parte do plano perfeito de Deus.

Cada um de nós possui pelejas e desafios nessa terra, mas a nossa vitória não vem através de recursos naturais, comuns aos homens. E sim da capacitação, das armas e do poder de Deus que opera por meio de nós, quando vestimos as nossas próprias vestes e usamos os recursos que aos olhos dos homens podem parecer loucura. Mas são as armas espirituais e poderosas que Deus já disponibilizou para nós.

Não importa o que as pessoas digam ou pensem. Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. Aleluia!!!

Não queira vestir a armadura alheia, não se compare e nem tente copiar a forma de resolver os problemas dos outros, do contrário irá carregar um peso insuportável que lhe impedirá de ir além. Faça de acordo com a orientação da Palavra e do Espírito Santo.

A nossa vitória não está em nossa própria força mas na mão poderosa do Senhor, que nos catapulta a ir além dos limites naturais.

Mediante a isso tudo que foi dito, quero lhe encorajar a confiar nas armas e meios que Ele ja te deu para passar pelas dificuldades dessa vida. Não é necessário ser um gigante bem treinado para vencer.

Como as pessoas te veem ou o que pensam de ti não importa. O que importa é como Deus te vê e o que Ele pensa a teu respeito.

Não permita que coloquem uma “armadura” sobre seus ombros que não condiz com quem Deus te chamou para ser. Não carregue fardos desnecessários.

Seja ousado, confie no Senhor e enfrente o gigante com a plena convicção que o Senhor dos exércitos estará no campo de batalha ao seu lado, e que a sua vitória será um testemunho poderoso que irá impactar a muitos para a gloria e louvor do nome de Jesus.

“Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada.

—Tirem a pedra, disse Ele.” ( João 11: 38,39 )

A Bíblia nos relata no livro de João, fragmentos da história de um homem chamado Lázaro -amigo e discípulo de Jesus. A Palavra nos diz que o Senhor amava a Lázaro e suas irmãs. Dessa forma, lemos no capítulo 11 sobre a morte e o milagre da ressurreição do discípulo.

Ao lermos o capítulo desde o início, vemos que a situação estava tensa. As irmãs de Lázaro choravam e não conseguiam entender o porquê de Jesus não ter ido ao seu encontro antes dele morrer (estando ciente da condição de seu amigo). O próprio Jesus ao ver Maria e os judeus lamentando, chorou também.

Um outro fato relatado, é que Lázaro havia sido sepultado em uma gruta com uma grande pedra colocada à entrada.

Jesus, quando chega a entrada pede para os homens presentes no local, retirarem a pedra. Nesse momento, Marta, irmã de Lázaro, adverte Jesus: “Senhor, ele já cheira mal, pois já faz quatro dias”.

Jesus, no entanto, indignado no seu espírito, insiste! Ao ser retirada a pedra, o Senhor rende graças aos céus e chama Lázaro para a vida. O discípulo, então, ressurrecto levanta e sai da gruta.

Porém, o que desejo falar aqui hoje não é sobre a morte de Lázaro. E sim da pedra colocada à entrada da sepultura.

Mas o que podemos aprender com esta história? O que a pedra tem a ver com isso tudo?

Vejam bem, meus amados, todos temos áreas na nossas vidas que parecem mortas . Umas mais e outras menos. Algumas estão tão mortas que chegam a “cheirar mal”.

Temos a sensação de que nossas orações não são ouvidas, que Deus não nos ama mais ou no mínimo, que Ele se atrasou e que os nossos sonhos morreram definitivamente, sem chance alguma de ressureição.

Porém, o que vejo nesta passagem é que entre Jesus e Lázaro, existia uma pedra. Uma pedra que Jesus ordenou aos HOMENS que fosse retirada. Então, entenda que aquilo que o homem não pode fazer (milagre) Jesus tem interesse em realizar. Mas aquilo que cabe a NÓS fazermos, Ele irá mostrar o que e como fazer, mas Ele não irá fazer por nós.

Infelizmente, por não entendermos o tempo de Deus nos processos da nossa caminhada cristã, nos damos por derrotados, e algumas coisas vão tão mal que colocamos uma pedra em cima e questionamos à Deus quando Ele nos pede para removê-la.

A pedra é tudo aquilo que temos enraizado em nossa alma, impedindo Deus de realizar Seus milagres em nossa vida. Ele se compadece de nós e do nosso sofrimento. Deus tem ardente desejo em ressuscitar sonhos, projetos, ministérios, relacionamentos, área financeira, luto, carreira profissional… ou qualquer outra coisa que você já tenha desistido na sua vida, e só de pensar machuca, magoa, cheira mal!!!

Mas o que não pensamos é que ainda que Jesus ressuscitasse Lázaro sem antes remover a pedra, Lázaro morreria novamente. Desta vez teria uma morte muito pior, seria um verdadeiro horror.

Quantas vezes temos segundas chances em coisas que almejamos intensamente, mas por não retirarmos as pedras (sentimentos e comportamentos desalinhados com a vontade de Deus) botamos tudo a perder novamente e nos sentimos ainda pior?

Por isso, devemos orar ao Senhor com toda sinceridade de coração, e pedir a Ele que nos mostre toda pedra que está a impedir o milagre em nossas vidas. Algumas pedras são menores, outras maiores e exigirão uma rede de apoio e muito esforço para serem retiradas, assim como foi com a pedra que obstruía a entrada da gruta.

Mas se você estiver disposto a fazer a sua parte, tudo o que hoje parece morto e fere profundamente o seu coração e aparenta não existir mais esperanças, eu creio e declaro que Jesus Cristo irá ressuscitar na sua vida, para sua alegria seja completa E o nome Dele seja glorificado através de você.

Então, levante suas mãos ao céu e receba seu milagre hoje, pela fé , em nome de Jesus!!

“Qual de vocês que possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?

e quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros

e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida.’

Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se.” ( Lucas 15:4-7 )

Em Lucas 15:4-11 vemos Jesus ensinando através de uma parábola que ficou conhecida como a “parábola das noventa e nove ovelhas”, a qual muitos acabam usando para pregar sobre evangelização.

Mas hoje quero abordar algo um pouco diferente. Ao ler estes versículos o Espirito Santo me ensinou sobre amor, humildade e arrependimento. Se lermos o inicio da história, veremos que Jesus contou esta parábola em reposta aos fariseus (hipócritas) e aos mestres da lei (aqueles intitulados homens de Deus na época ). Isto devido ao fato de reprovarem o comportamento de Jesus, que se misturava e comia com pessoas de má fama.

Note que no versículo 4, mesmo a ovelha tendo se perdido, o bom pastor ( Jesus ) vai atrás dela para resgatá-la, e não o contrário. Esse versículo mostra o tamanho do amor de Deus pela humanidade, por mais que esteja desgarrada e perdida, o Senhor sempre está interessado em trazê-la para perto de Si. Deus se ALEGRA quando finalmente acontece esse encontro (versículo 5,6). Diferentemente do que algumas pessoas imaginam, Deus não está ansioso para castigar, acusar ou condenar as pessoas… mas sim para resgatá-las para Si. E quando isso acontece Jesus mostra claramente que é motivo de grande festa e alegria.

Um outro ponto muito importante, é o fato de Deus deixar as noventa e nove para resgatar somente UMA. E em seguida mostra que há mais alegria em uma única pessoa que decide mudar de direção, comportamento (arrependimento) do que noventa e nove pessoas que se dizem seguidores de Jesus (justos) mas que não mudam em nada e não produzem frutos que mostrem o amor de Deus operando em suas vidas.

Fica claro que Deus não se importa com o número de pessoas que vivem suas vidas nos moldes eclesiásticos -enfiadas na igreja, com aparência de bondade e seguindo milhares de regras- mas sim com corações verdadeiramente arrependidos e rendidos à Ele.

Não me interprete mal, não estou dizendo aqui que os cristãos devem se portar de qualquer jeito, sem ordem e decência, e menos ainda que devem deixar de congregar! Mas o comportamento decente deve ser consequência de um caráter transformado pelo amor de Cristo e não uma mera fachada vaidosa para parecermos pessoas do bem e amenizar a nossa consciência.

O verdadeiro evangelho deve produzir transformação. E essa transformação acontece de dentro para fora, com a ajuda do Espirito Santo, através do amor e da graça de Jesus. É sobre SER antes de PARECER!!!

Pense comigo, uma árvore frutífera não precisa se esforçar para dar frutos, ela só precisa estar nutrida e esperar a estação certa… os frutos são consequências da sua existência, é algo esperado e natural para qual ela foi criada. Assim é com conosco quando decidimos com humildade seguir a Jesus: somos transformados pelo seu grandioso e ousado amor, e frutificamos naturalmente na estação certa.

Alem disso, se pudéssemos alcançar a Deus através de “transformações” externas de acordo com as nossas regras, a graça de Cristo seria anulada e a glória de Cristo ofuscada pela nossa vaidade.

Um outro exemplo disso, está em Lucas 18:9-14. A parábola na qual ambos o fariseu e o publicano oram à Deus, mostrando a condição dos seus corações. O primeiro se achega a Deus exaltando sua própria bondade e justiça. O segundo, no entanto, se coloca aos pés do Senhor e clama por misericórdia- reconhecendo suas falhas e fraquezas. Jesus, então, conclui dizendo: “Todo aquele que se exaltar será humilhado, e o que se humilhar sera exaltado”.

Dessa forma, amados, aprendemos através de Jesus, que o esperado de nós, discípulos e filhos, é que sejamos sempre humildes. Além disso, precisamos, constantemente, vigiar as verdadeiras motivações das nossas almas, para que, no tempo certo, venhamos a dar frutos, alegrando ao coração do nosso Pai.