Café e Unção

“Respondeu Jesus: Eu sou o cominho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim…” (João 14:6)

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”
Quando Jesus falou essas palavras não estava falando somente sobre Ele ser o único acesso ao Pai. Mas estava falando também sobre um estilo de vida.

O caminho: não há outro caminho para o cristão. O caminho que precisamos para sermos plenos, realizados e felizes está Nele. Na graça, na cura, na paz, no perdão, na fé que ELE conquistou para nós no calvário. Nele temos acesso as bençãos celestiais e a capacidade de cumprir nosso propósito nesta terra. Somente Nele, somos capazes de obedecer e de amar o Pai acima de todos e de nós mesmos (amamos porque Ele nos amou primeiro). O único caminho que pode nos levar ao lugar certo é o do amor de Jesus e da obediência a sua Palavra.

A verdade: existem muitas vozes que tentam nos persuadir a vivermos nossa vida de acordo com o ritmo natural da vida. Mas a verdade está Nele, é eterna e nem mesmo o nosso orgulho, sentimentos ou demônios podem anular ou relativizar a verdade da Palavra. Ele é eterna e imutável. A verdade nos transporta do campo da razão, rompe o nosso orgulho e nos leva aos pés do mestre em um lugar de quebrantamento e santidade. Ela é quem nos lava diariamente das mentiras do diabo e imprime convicção e temor em nossos corações. Só a verdade pode nos sustentar e conduzir a vida eterna.

A vida: não há transformação espiritual sem Ele. Sem o amor e sem a redenção. Todos os dias Ele nos molda e nos transforma quando reconhecermos que Ele é o caminho e a verdade. Suas palavras trazem força ao nosso espírito, vida para nossas emoções fragilizadas e saúde para o nosso corpo. A unção despedaça todo julgo e acrescenta vida em áreas mortas/ doentes. Jesus acrescenta vida aos nossos dias.

Sejam abençoados ricamente com a bençãos celestiais conquistadas pelo sangue de Jesus derramado na cruz.

“Aquele que anda com homens sábios será sábio, mas um companheiro de tolos será destruído.” (Provérbios 13:20)

Bom dia, amados do Pai.

Hoje quero compartilhar uma palavra sobre companhias.

Durante a caminhada de Jesus, bem como de outros grandes homens de Deus, ao longo da história, podemos detectar um denominador comum: eles sempre estavam rodeados de pessoas.

Porém em seu convívio íntimo, percebemos maior seletividade, escolhendo estar junto daqueles que cooperavam para o seu propósito no Senhor. Assim como escutavam somente os que tinham seu coração inclinado para as orientações de Deus.

Provérbios é um livro atemporal de sabedoria. E ainda hoje vemos que este conselho vigora para que tenhamos sucesso e vitória em nossa caminhada de fé.

Se voltarmos no capítulo 9 de Provérbios, versículo 10, leremos o seguinte ensinamento:

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria…”

Dizer que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, significa que a reverência a Deus é fundamental para que alguém tenha verdadeiramente conhecimento. Esse temor é a própria fonte da sabedoria!

A verdadeira sabedoria, por sua vez, não é fruto de conhecimento intelectual, mas é dom de Deus- reservado àqueles que ocupam o lugar de filhos e buscam- na com humildade nas escrituras, através do Espírito Santo.

Os que não temem ao Senhor, até podem fazer declarações inteligentes e criar sistemas filosóficos complexos. Contudo, a menos que tenham comunhão com Deus, através de um relacionamento redentor, jamais terão acesso ao genuíno conhecimento absoluto.

Para entendermos melhor esse provérbio, é necessário esclarecer que o tolo não é o que fala bobeiras eventualmente ou que comete erros. Mas sim, a pessoa que desconsidera os planos e a sabedoria de Deus, e por esse motivo tem uma visão global/pessoal limitada.

São aqueles que não conseguem ver além do momento presente, estes, que não possuem capacidade para discernir situações e estações; se distraem facilmente com as circunstâncias e rejeitam conselhos espirituais por acreditarem que já estão muito bem (ainda que não estejam).

O tolo normalmente carece de humildade e evita refletir sobre a eternidade.

O sábio, porém, entende que Deus tem planos e propósitos na sua vida, e que, por si só, não será capaz de desvendá-los ou realizá-los através da sua própria força humana.

Compreende que é necessário se submeter aos processos, e tem a humildade de obedecer a Deus mesmo sem entender tudo.

Por isso, meus irmãos, precisamos nos conscientizar que somos seres influenciáveis, e que se desejamos crescer, devemos nos associar com quem busca a sabedoria humildemente.

Deus usa das influências para nos edificar o tempo todo.

É nossa obrigação, enquanto cristãos, amar, perdoar, honrar e ajudar a todos. Mas por amor e obediência ao Senhor, devemos nos ajuntar com aqueles que irão cooperar para multiplicarmos os nossos talentos e cumprir o chamado de Deus nas nossas vidas.

“Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.” (Eclesiastes 1:5)

Bom dia amados. Hoje quero falar sobre o sol.

O sol é a estrela central do nosso sistema solar, e o seu campo de gravidade faz com que todos os outros corpos associados a ele, girem ao seu redor.

Embora esteja a milhões de quilômetros de nós, o sol é o responsável por garantir as condições necessárias de vida no nosso planeta.

Porém mesmo sendo tão importante e considerado o “astro rei”, a maioria de nós não se atenta para sua presença o tempo todo.

Aliás, fato é que a maior parte de nós ainda está dormindo enquanto ele se apresenta majestoso, dissipando a escuridão pela manhã.

Não passamos o dia agradecendo por sua presença. Na verdade muitas vezes reclamamos pelo excesso de calor, com exceção dos dias de praia, férias, piscina e churrasco.

Mas nada disso impede que o sol cumpra seu ciclo. Nossa opinião não diminui a sua importância e valor.

Independente de qualquer coisa, o sol se levanta e se põe, cumprindo seu papel de manter o planeta vivo e dando seu incomparável espetáculo, ainda que não haja platéia.

Quero chamar sua atenção para esta lição. Assim como o sol não deixa de ser importante pela falta reconhecimento de ninguém, nós também não devemos pautar o nosso valor pela opinião e reconhecimento das pessoas.

Temos uma identidade preciosa e única que nos foi dada por Deus- um valor inestimável.

Cada um de nós tem uma missão, uma história que precisa ser vivida, mesmo que ninguém esteja vendo ou reconhecendo.

A opinião e os valores de importância dos homens mudam o tempo todo de acordo com o sistema. Mas aquilo que Deus nos criou para ser, não muda jamais.

O sol jamais deixará de ser uma estrela, nem apagará seu brilho ou de desempenhar seu papel para agradar quem quer que seja (nem a si mesmo).

Ninguém pode destitui-lo ou derruba-lo, porque foi Deus quem o criou e o sustenta no céu.

Se Ele faz assim com um Astro que um dia será destruído, quanto mais conosco que somos filhos, espíritos eternos criados para o louvor da Sua glória e frutos do Seu amor?

Temos muito mais valor para o Pai do que qualquer outro elemento da criação.

Não permita que as opiniões e a falta de retorno das pessoas a seu respeito, ofusquem a beleza da sua verdadeira identidade te fazendo sentir menos importante.

A perspectiva alheia, os likes, elogios não devem ser a motivação do nosso coração para ir além. Assim como a rejeição e a perseguição também não podem ser tão importantes a ponto de nos paralisar.

Nada é mais transformador do que descobrir que é uma perda de tempo medir o valor de alguém pelo peso da reação das pessoas. Quem nos ama de verdade não fica de longe nos assistindo. Mas sim ao nosso lado, lutando por nós e segurando a nossa mão.

Então seja como o sol. Levante-se todos os dias, brilhe com energia, espalhe calor, amor e vida, ainda que ninguém esteja vendo.

Faça do Deus Todo-poderoso, o seu sustento e segurança para viver em liberdade e cumprir seu destino.

Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso “Deus é fogo consumidor!”
(Hebreus 12:28,29)

“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Coríntios 7:1)

“Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!” (Deuteronômio 5:29)

Bom dia amados do Pai. Hoje quero falar sobre temor e intimidade.

Você já reparou que temos uma tendência a respeitar mais as pessoas que não conhecemos tão bem?

Isso porque quanto mais íntimos nos tornamos nos nossos relacionamentos, mais enxergamos fraquezas e defeitos nas pessoas.

A intimidade nos dá a falsa sensação de que somos aptos para julgar aqueles que convivemos, como se fôssemos livres das mesmas coisas. Infelizmente fazemos isso como consequência da soberba e de uma vida não aperfeiçoada no amor Ágape.

É uma característica da natureza carnal humana tratar de forma desonrosa aquilo com o que nos acostumamos. Mesmo que seja importante.

E o que podemos observar hoje, é que as pessoas tem tido esse tipo de comportamento com o próprio Deus.

Os cristãos mais antigos e tradicionais, possuíam uma reverência excessiva com a figura do Senhor, ao ponto de não conceber a ideia de paternidade divina. Tinham uma imagem de Deus distante, quase inacessível. Criam que Deus era severo e sempre pronto para julgar-castigar.

Porém nós, a igreja dos dias atuais, cremos tanto no amor de Deus e nos sentimos tão íntimos e confortáveis ao ponto de não termos reverência alguma, nos colocando ao mesmo pé de igualdade de Jesus.

Este é um engano tão maligno quanto a religiosidade.

Nos tornamos filhos irreverentes e desobedientes. Não considerando de forma correta aquilo que Deus fala conosco, Sua Palavra e seus ensinamentos. Jesus é nosso melhor amigo, Pai amoroso, nossa fonte, alicerce. É o amado das nossas almas, que nos ama, que nos libertou de toda maldição e pecado…

Sim, Ele é todas estas coisas.

Mas é também o Rei dos Reis, o Senhor dos senhores, o início e o fim.

É necessário que exista um equilíbrio entre o amor, intimidade e respeito, honra, reverência no nosso relacionamento com nosso Deus.

Nosso Pai é o Rei e Dono do universo e não devemos tomá-lo por comum. Nem Ele, nem Sua Palavra ( Ele é um com Ela), Seus princípios e nem Suas obras.

A honra e reverência a Deus precisam ser resgatadas dentro da igreja, para que Ele possa derramar da sua unção que despedaça todo o julgo. Muitas bençãos e libertações estão retidas, porque o povo de Deus não tem tido o temor e honra que deveriam ter.

Existem coisas que somente a unção pode fazer. Milagres que só o poder operante de Deus pode realizar. E esse poder é derramado de acordo com a sede e o temor que nós apresentamos diante do Senhor.

Se queremos receber mais de Deus precisamos aprender que as coisas santas não devem ser tomadas como algo natural e que devemos reverenciá-las com a nossa vida. Não somente na igreja mas no dia a dia.

Uma igreja cheia de fome, temor e amor, é uma igreja unida. Sem dificuldade de se santificar, andando na revelação do que é ser corpo de Cristo. Consciente do seu propósito e destino.

Quando o amor e reverência ao nosso Pai e Rei caminham juntos, então nasce a verdadeira adoração que agrada o Seu coração.

Deus nunca pediu que fôssemos hábeis e inteligentes. Na verdade Ele nunca pediu que fôssemos nada. A única coisa que Ele deseja é nosso coração por inteiro. O nosso amor e disposição em honrá-lo- buscá-lo para que assim Ele possa realizar grandes obras por nós e através de nós, alcançando os necessitados.

É tempo de falar a linguagem de amor de Deus. Praticar o Ágape, em temor e reverência, considerando a unção e a obediência, na fé que agrada o Seu coração.

Você se lembra da primeira vez que se apaixonou por alguém?

A sensação de euforia, estômago embrulhado. Coração batendo forte e uma leve falta de ar… porém nada disso naquele momento parece ruim.

Isso porque amar e ser amado, nos faz sentir especiais, aceitos, acolhidos, dignos e pertencentes .

Nos sentimos felizes e completos a ponto de ignorarmos todo o resto a nossa volta.

Deixamos de dar atenção as coisas que não tem importância e até mesmo os problemas que outrora nos aborreciam, parecem não afetar esse amor. Tudo fica pequeno diante deste sentimento que invade o nosso peito e nos eleva às nuvens.

Não é diferente com alguém que recebe a Cristo e descobre Seu infinito amor.

O sentimento que temos logo após a conversão é de alegria, disposição e empolgação de sair evangelizando e anunciando o texto bíblico para tentar fazer com que mais pessoas se convertam ao Evangelho e desfrutem deste amor conosco.

Porém assim como em um relacionamento normal, combo passar do tempo, as coisas começam a “esfriar.”

Aquela empolgação e dedicação que tínhamos, vai lentamente sucumbindo e, se não nos atentamos, acaba por desaparecer totalmente, dando lugar as diferenças e animosidades.

Vamos tendo outros interesses, e aos poucos deixamos de lado o relacionamento, o ler a Palavra, as orações e a consagração das decisões diárias.

As vezes sem perceber, vamos tirando Deus da jogada. Ao ponto de um belo dia, nos tornarmos frios e distantes, cheios de condenação e incredulidade.

É claro que não fazemos isso intencionalmente. Temos a sensação de que ainda amamos o Senhor, e não achamos que este amor estivesse perdido. Mas quando nos damos conta, as coisas deixaram de ser como haviam sido no começo!

Também existe a questão das provações. Alguns irmãos logo esfriam no amor quando são perseguidos por serem seguidores e discípulos de Cristo.

Obviamente, um relacionamento amadurece e nem tudo será sempre como foi no começo. Mas a verdade é que ao longo da vida, se não tomamos cuidado, o nosso amor pelo Pai, sofre desgastes.

Não da parte Dele, pois Nele não há sombra de variação. Mas de nós mesmos, que somos falhos no amor ágape.

Deus não deseja que seja assim. Ele protesta e pede de volta o que perdemos:

“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” (Apocalipse 2.2-5)

O que é o “primeiro amor” a que o Senhor Jesus Se refere nesta mensagem?

É um fogo de grande intensidade em nosso íntimo, que coloca Jesus acima de todas as demais coisas.

É um sentimento que toma conta do nosso ser e nos leva além, nos inspirando a servir, obedecer e abrir mão de tudo que possa ameaçar a paz que sentimos nesse amor.

O primeiro amor é o contato inicial, a descoberta e o começo de um relacionamento com Jesus. É quando entendemos o quanto Ele nos ama e tudo que fez por nós.

Ficamos completos e extasiados com algo tão grande assim.

Esse sentimento nos impulsiona a buscar mais ao Senhor e a colocar o Reino acima de absolutamente tudo.

Nossa vida já não e mais nossa. Entendemos que somos uma noiva amada e guardada. E ansiamos por retribuir e agradar o nosso Rei.

Nos sentimos da mesma forma de quando nos apaixonamos pela primeira vez. Pensamos Nele e nas suas maravilhas o tempo todo- tudo fica pequeno diante da Sua majestade e Poder.

Queremos estar sempre limpos de qualquer pecado que interrompa nossa comunhão e exalar o bom perfume de Cristo.

Somente esse amor pode nos transformar em cristão genuínos. Nos guardar da religiosidade e hipocrisia. É ele que nos molda em cristãos quebrantados- cheios da glória e da graça, evangelizando a todos através do bom testemunho.

A boa notícia é que ao contrário de um relacionamento natural, onde os defeitos aumentam e a paixão de acaba- Ele é PERFEITO. E quanto mais nos relacionamos com Ele, mais apaixonados ficamos.

Por isso devemos vigiar sobre tudo que nos deixa em lugar de mornidão e apatia. Para voltar e permanecer no primeiro amor, é preciso tirar os olhos de tudo que ofusca o que Deus é.

Buscar ao Senhor diariamente, ter uma vida de oração e rendição. Praticar a Palavra e nos aperfeiçoarmos no Ágape. Só assim manteremos a chama desse amor acesa ao ponto de entregarmos nossas vidas, TODOS OS DIAS para Ele.

“Se tu és o Cristo, dize-nos. E lhes disse: Se eu vo-lo disser, não o crereis; e se Eu também vos perguntar, não me respondereis nem soltareis.De hoje em diante, o Filho do Homem se assentará a direita do poder de Deus.” (Lucas 22: 67,68)

Bom dia amados!!!

Na passagem de Lucas 22, vemos os escribas e sacerdotes, questionando e desafiando Jesus sobre sua identidade e autoridade.

Voltando um pouco no contexto, podemos observar que eles não tinham achado nada que testemunhasse contra Jesus. A única coisa que eles tentavam usar contra o mestre, era o mesmo motivo de sua revolta: a VERDADE!!

Estavam tomados de ódio por Jesus ter feito tantos milagres e maravilhas, ensinado sobre o Pai com autoridade, e ter se revelado de forma ousada desafiando suas convicções. Queriam culpá-lo a qualquer custo.

E mesmo tendo passado por um julgamento diante das autoridades locais e sido achado inocente, os escribas e fariseus estavam irredutíveis diante de sua decisão em punir o mestre.

Abordado esses pontos principais, quero falar hoje com vocês sobre a urgência de termos um coração quebrantado e ensinável.

O que percebi através dessa passagem é que muitas vezes nos comportamos como esses homens de duras cerviz. Somos um povo chamados filhos da luz e da graça, convocados para proclamar a verdade, mas que por muitas vezes tem se revoltado e ofendido contra a Palavra.

Acredito que todos já vivenciamos situações em uma ou mais áreas, nas quais Deus já havia manifestado Sua vontade, e mesmo assim ao invés de se arrepender, aprendendo com a correção, ficamos emburrados e revoltados com isso.

Não aceitamos o ensinamento e a repreensão, porque nosso ego frágil já está CONVICTO daquilo que queremos acreditar.

Afinal de contas, assim como os escribas e fariseus estavam acostumado a lei e a hipocrisia, nós também temos dificuldade em mudar de direção coisas que já estão confortavelmente estabelecidas uma vida inteira.

O arrependimento gera muito desconforto, e apelamos para nossa justiça própria, para a preservação da nossa carne e dos nossos sentimentos.

Por isso em determinados momento da nossa vida cristã, mesmo tendo a verdade exposta e revelada, recusamo-nos a ouvi-la e rejeitamos a mudança.

Mas não é bom que seja desta forma.

Quando endurecemos o coração, logo passamos a agir como vítimas e hipócritas.

Recusamos a escutar a verdade (E lhes disse: “Se eu vo-lo disser, não o crereis”), e mesmo que alguma pessoa com maior autoridade e entendimento julgue os fatos- ficamos com raiva questionando aquilo que o Senhor já revelou a nós.

Mais à frente, no versículo 68, vemos que aqueles homens O resistiram e desafiaram por tanto tempo, que Jesus parou de respondê-los. Ele simplesmente declarou que a partir dali, não trataria mais com eles, mas se reservaria ao seu lugar de glória, independente de se arrependerem ou não.

Ou seja, chega um momento que ao resistirmos tanto a Deus, Ele se cala.

Mas não devemos apagar Sua voz:

“Não apagueis o Espírito”. (ITessalonicenses 5:19)

Nossa opinião e nossas razões não mudam quem Ele é nem os seus princípios estabelecidos.

Ele continua sendo Deus perfeito e justo, e nós colhemos as consequências de toda teimosia.

O Senhor é bom e respeita nossas limitações e infantilidades durante um longo tempo. Mas a verdade é que as nossas convicções e tradições não possuem valor algum se contradizem a Palavra.

Deus não deixa de nos amar quando agimos desta forma. O problema é que ao recusarmos a escutar a verdade, abrirmos brechas para o diabo sendo abatidos pelas consequências do nosso orgulho.

Não temos estrutura para suportar essas consequências e com isso, muitos acabam culpando a Deus por suas mazelas se afastando de vez.

“Quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente.”(Provérbios 29:1)

Fica muito difícil escutar a voz de Deus e obedecer se você já decidiu o que quer ouvir. Lembre-se que o inimigo e a sua própria razão sempre irão lhe dizer aquilo que agrada sua carne.

Por isso devemos ser aperfeiçoados dia após dia no amor de Cristo, descrito em I Coríntios13. É ele que irá nos manter humildes, ensináveis, quebrantados e aptos para receber de bom grado as orientações de Jesus, nos movendo no propósito e participantes da herança completa.

No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.”
( I João 4:18)

Bom dia amados. Vamos abordar hoje um assunto muito presente em nossas vidas: amor e medo.
Mas para falar sobre isso precisamos primeiro entender o que é o amor.

Este amor que iremos falar aqui, não é o amor natural, que sentimos pelos nossos amigos, pais, filhos e cônjuges. É o amor Ágape, descrito em I Coríntios 13. Vamos ler a partir do versículo 4 ao 8:

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha.”

Veja que este amor é tão completo e perfeito que parece impossível de ser praticado.

A verdade é que ele só pode ser praticado por aqueles que nasceram de novo e são habitação do Espírito Santo.

Este amor foi derramado em nós, transformou nosso antigo coração de pedra e enganoso, em um coração de carne, confiável e agora a imagem e semelhança do Senhor.

Mas enfim, qual a relação do amor com a ousadia? Entenda: somente através do amor podemos estabelecer um relacionamento íntimo com o nosso Pai. E através de um relacionamento de troca e amor é que nasce a confiança.

Imagine uma criança pequena, por exemplo . Por confiar plenamente no amor de seus pais, ela sabe que eles jamais pedirão ou farão algo que irá machucá-la, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Ela acredita em tudo o que eles falam e prometem, porque se sente amada e os ama incondicionalmente. Isso faz com que ela tenha uma confiança inabalável.
A medida que ela cresce vai perdendo essa confiança, pois consegue enxergar os defeitos e falhas de seus pais.

Mas com Deus é diferente. Ele é perfeito, não muda e nem desiste de nós. Nele temos a estabilidade que precisamos para ficar em paz.

Aos poucos, a medida que estreitamos nosso relacionamento, vamos tendo a mesma confiança que está criança tinha em seus pais no princípio da infância.

Pela fé entendemos que o Senhor não falha, e nos ama mais do que conseguimos entender, portanto, jamais castiga ou deixa um filho desamparado. Ele é o próprio amor!!!

O amor é a força motriz que sustenta esse mundo, e move o ser humano a realizar grandes feitos.

Vamos relembrar o caso dos discípulos, que mesmo após três anos andando com Jesus, o abandonaram no dia da crucificação. Todavia, após serem cheios do Espírito Santo, receberam o amor em seus corações e tornaram-se ousadíssimos em pregar o Evangelho- a ponto de terem por honra morrer pelo nome de Cristo.

O próprio Pai nos amou de forma tão poderosa que entregou seu filho amado, para morrer por nós enquanto ainda éramos malditos, e então, nos salvou da danação eterna.

E Jesus, por amar ao Pai e à humanidade, despojou-se de toda sua glória, enfrentou todo tipo de humilhação e traições. Não tendo sua reputação, nem vida carnal por preciosa. Ele se deu por amor; enfrentou a morte e o inferno porque CONFIAVA no amor de Pai. Sabendo que, mesmo diante de todo pavor, seu fim seria glorioso.

A verdade é que quando permitimos que este amor tome conta de nossas almas, nos tornamos imparáveis. Perdemos todo medo, pois sabemos quem é nosso Pai. E Ele tem palavras de encorajamento, além de promessas para cada área da nossa vida.Aleluia por isso!!

Ele sabia que não seria fácil e que nós ficaríamos tentados a ceder ao temor. Mas saiba: existem 61 versículos na Bíblia inteira, para nos estimular a sermos ousados e valentes.

Jesus disse que faríamos obras iguais e maiores do que as que Ele fez. Mas isso só é possível através da fé (convicção inabalável) impulsionada pelo amor.
É esta convicção que nos encherá de coragem para fazer o inimaginável.

Não é um caminho fácil e curto. Alguns medos possuem raizes profundas de traumas e dores passadas. Porém, a medida que você escolher sair do julgo do medo, Ele irá levantar pessoas para lhe ajudar na sua caminhada.

Lembre-se, Jesus pagou um alto preço para que você fosse livre de todo julgo, inclusive do medo e da timidez.

Se você é filho, então, você tem dentro de si o espírito de amor e poder, capaz de vencer toda cadeia e corrente que têm paralisado a sua vida.
Tenha fé, ande em amor e seja ousado para honra e glória de Deus.

“Jesus falou muitas coisas por parábolas, dizendo: “O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente….. Outra parte caiu no meio dos espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. “. (Mateus 13: 3, 4a, 7)

Bom dia, amados do Senhor. Hoje vamos falar um pouco sobre a parábola do semeador, mas por uma perspectiva um pouco diferente.

Jesus nos ensina que a sua Palavra (semente) é lançada em diversos tipos de corações (solos). E por diversos motivos, essas sementes não prosperam devido a qualidade e a profundidade do mesmo.

Porém, especialmente no versículo 7, Jesus explicou um dos motivos pelo qual a semente morreu: a preocupação com as coisas desta vida a sufocaram tornando-a infrutífera.

Isso me fez refletir sobre como muitas vezes perecemos não por falta de conhecimento, mas pelo fato do nosso solo não estar preparado para recebê-lo.

Ouvimos mensagens carregadas de glória e poder, mas conseguimos fixar muito pouco, e logo voltamos as mesmas práticas e pensamentos sabotadores que nos levam para longe dos caminhos do Senhor.

Ou até mesmo, aqueles que tem o hábito de ler a Palavra todos os dias, mas em um determinado ponto, acabam por não reter mais a revelação que o Espírito Santo quer dar livremente.

Isso acontece porque nossas almas estão entulhadas de traumas, problemas e justiça própria -adquiridos ao longo da nossa existência.

Obviamente, todos nós temos esses pontos a tratar. A questão é que raramente fazemos algo para “limpar” o solo das nossas almas. Normalmente, esperamos que Deus faça um milagre sem termos que fazer esforço algum. E de preferência não queremos sentir nenhum incômodo ou logo fechamos as portas para o tratamento do Espírito Santo.

Então, ficamos com nossas almas cheias de “espinhos” e “ervas daninhas”, e por melhor e mais ungida que seja a mensagem, ela não produz frutos. Pois é sufocada rapidamente pelas nossas dores.

Mas veja o que a bíblia diz em outro versículo:

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)

Observe: ele não diz que Deus iria renovar a nossa mente. Mas que NÓS devemos fazer isso. Que devemos adotar uma postura de indignação ao sistema mundano de viver, buscando renovo. Ao ponto que a vontade de Deus, contida na Palavra, nos seja revelada de forma clara e plena.

Quanto mais nos dispomos a “limpar” a nossa mente, mais Deus pode operar com a Sua graça em nosso favor. E assim, gradativamente, a Palavra vai crescendo e trabalhando por nós, até que nossas emoções estejam alinhadas com a lei do amor.

Dificilmente uma pessoa magoada irá conseguir ter forças para aceitar que precisa perdoar. Mesmo que esteja escrito e lhe seja ensinado.

Primeiro, ela precisa querer arrancar as raizes de mágoa e razão da sua alma machucada. E só depois começar a semear versículos sobre perdão, regando todos os dias com fé e ações de graça.

O grande problema é que “limpar o solo” passa por um processo longo e delicado. A dor acaba fazendo com que muitos de nós desistam no meio do caminho, jamais experimentando o amor e a vontade de Deus em sua plenitude.

Precisamos entender que nosso Pai jamais pediria algo que não fosse em nosso benefício. Portanto, podemos afirmar, seguramente, que há uma graça disponível para sermos renovados. Que a dor de despojar a alma de todo peso, não se compara com a glória de sermos livres para viver a vida que Ele planejou para nós.

“Onde não há conselho, o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança. (Provérbios 11:14)

Deus inspirou Salomão a escrever o livro de Provérbios para ensinar a sabedoria diária.

E aqui, diante de você, está uma importante regra de sabedoria. Não tome grandes decisões sem consultar um grupo de diferentes pessoas sábias e bem sucedidas, que não estejam emocional, pessoal ou financeiramente envolvidas.

Não é qualquer conselheiro que serve! Se você escolhe a opção de verificar as suas idéias e decisões somente com os seus amigos, a maioria deles concordará com você para não perder a sua amizade e evitar um confronto.

As pessoas certas, poderão aplicar a sabedoria e a experiência delas à sua situação sem as influências que deturpam e distorcem aquilo que pode estar corrompendo os seus pensamentos.

Porém mesmo que você esteja rodeado de gente capacitada, tome cuidado sempre. Estas pessoas não devem ser somente experientes e hábeis em aplicar a sabedoria, mas tementes à Deus. Nenhum homem sozinho têm sabedoria suficiente, o verdadeiro discernimento, sempre virá Dele.

Conselhos contrários à Palavra de Deus, são piores que conselho nenhum.

E é por isso que nosso primeiro e principal conselheiro deve ser o Espírito Santo. Ele é o próprio Deus em nós e nosso amigo fiel que cuida de cada detalhe.

A voz a ser escutada com primazia é sempre Daquele que foi enviado para nos guiar.

Além de ser o detentor de todo conhecimento, Ele nos ama incondicionalmente como ninguém, e é o maior interessado no nosso bem estar. Dele vem a perfeita justiça e amor pela humanidade.

Nem sempre teremos pessoas ao nosso lado para nos direcionar, mas Ele está conosco dia e noite, pois somos Sua habitação.

Ao descansarmos em Sua graça e amor, o próprio Espírito nos aconselhará ou levantará pessoas para nos ajudar em decisões importantes. Só precisamos crer nisso de todo coração.

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.” (Mateus 6:33)

Bom dia amados. Hoje vamos falar sobre prioridades. De acordo com o dicionário Oxford Languages, prioridade pode ser definido como: condição do que é primeiro em tempo, possibilidade legal de passar à frente dos outros; preferência, primazia.

Sabendo agora o real significado da palavra prioridade, vamos analisar o versículo em questão.

Em Mateus 6, Jesus estava ensinando anteriormente sobre como não devemos andar ansiosos por bens materiais e pelo pão de cada dia. Ele mostra como Deus sabe de tudo o que precisamos, e no versículo 33, entrega a “fórmula” para termos todas as nossas necessidades supridas- buscar o reino de Deus em PRIMEIRO LUGAR, e fazer as coisas de acordo com a Sua vontade.

Em quase 20 anos de convertida e cerca de 10 anos de ministério, sempre me esforcei para obedecer a Palavra de Deus e para colocá-la em prática na minha vida. Ao servir a igreja, respeitava meus líderes e tinha muito temor em andar em amor e trabalhar para o Reino da melhor forma possível.

Porém minha vida financeira estava sempre de mal a pior. Tinha muitas necessidades e não havia experimentado a abundância prometida na Palavra.

Muitas vezes me questionei o porque, eu e muitos outros irmãos abençoados passávamos pelo mesmo problema. Então observei que infelizmente, nunca havia colocado o Senhor em primeiro lugar, de verdade, TODOS os dias.

Não me entenda mal. Eu orava, ia a igreja, era batizada com o Espírito Santo e lia a Bíblia com certa frequência.

Era uma crista genuína e sincera.

Mas Deus não era minha PRIORIDADE.

Na maior parte do tempo eu O buscava em oração apenas antes de dormir e fazia uma oração “padrão”. Isso após ter feito tudo do meu jeito e de acordo com a minha razão. Eu não reservava o primeiro horário do dia para escutá-Lo e buscar a sua justiça. Por vezes chegava aos cultos agitada ou com sono, sem fome da Palavra e com uma postura de irreverência.

Eu não me via como alguém que pertence ao Reino, e sim como mais uma cristã independente, que frequenta uma instituição ao invés de ser parte de um corpo.

Se buscarmos na bíblia, vemos que os homens de Deus prósperos eram obedientes e davam suas primicias ao Senhor. Ou seja, a primeira porção de tudo.

Dar prioridade é uma ato de reconhecimento que mostra o quanto Deus é importante é amado por nós. É um sentimento motivado por temor e amor profundo, que acaba afetando nossa forma de viver.

Quando entendemos o princípio de primicia, entendemos também que somente uma coisa pode ser prioridade. Depois de estabelecida, todas as outras, são secundárias e menos importantes.

Não fomos criados para correr atrás das coisas materiais deste mundo, ainda que necessárias. Fomos criados com um propósito maior, de ter um relacionamento íntimo com o nosso Criador e manifestar seu amor para que outros O conheçam também. Fomos feitos para amar e servir, assim como Jesus fez.

Os bens materiais são apenas FERRAMENTAS para que possamos passar o tempo que temos aqui nesta terra, de forma digna e abençoada.

Por isso não devemos tratar os recursos como prioridade, mas sim a fonte de todo recurso, que é o Senhor!!

Quando assim o fizermos, TODAS ESTAS COISAS NOS SERÃO ACRESCENTADAS.

Que promessa gloriosa. Deus nos promete provisão com a simples condição de O buscarmos em primeiro lugar e obedece-lo.

Veja que não é necessário nem mesmo pedir. Mas sim colocar em prática esse princípio tão negligenciado pelos filhos de Deus.

Podemos trabalhar e nos esforçar, mas a promessa nos leva além. Nossos esforços são limitados, mas Deus não. Ele é poderoso e fiel para cumprir aquilo que prometeu em Sua Palavra.

A partir de hoje faça um voto consigo mesmo. Coloque o Senhor em primeiro lugar. Honre-O com a primazia de tudo que você faz e tem. Veja o cumprimento da promessa, a graça trabalhando em seu favor e desfrute de uma vida abundante, em nome de Jesus.