Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso “Deus é fogo consumidor!”
(Hebreus 12:28,29)
“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Coríntios 7:1)
“Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!” (Deuteronômio 5:29)
Bom dia amados do Pai. Hoje quero falar sobre temor e intimidade.
Você já reparou que temos uma tendência a respeitar mais as pessoas que não conhecemos tão bem?
Isso porque quanto mais íntimos nos tornamos nos nossos relacionamentos, mais enxergamos fraquezas e defeitos nas pessoas.
A intimidade nos dá a falsa sensação de que somos aptos para julgar aqueles que convivemos, como se fôssemos livres das mesmas coisas. Infelizmente fazemos isso como consequência da soberba e de uma vida não aperfeiçoada no amor Ágape.
É uma característica da natureza carnal humana tratar de forma desonrosa aquilo com o que nos acostumamos. Mesmo que seja importante.
E o que podemos observar hoje, é que as pessoas tem tido esse tipo de comportamento com o próprio Deus.
Os cristãos mais antigos e tradicionais, possuíam uma reverência excessiva com a figura do Senhor, ao ponto de não conceber a ideia de paternidade divina. Tinham uma imagem de Deus distante, quase inacessível. Criam que Deus era severo e sempre pronto para julgar-castigar.
Porém nós, a igreja dos dias atuais, cremos tanto no amor de Deus e nos sentimos tão íntimos e confortáveis ao ponto de não termos reverência alguma, nos colocando ao mesmo pé de igualdade de Jesus.
Este é um engano tão maligno quanto a religiosidade.
Nos tornamos filhos irreverentes e desobedientes. Não considerando de forma correta aquilo que Deus fala conosco, Sua Palavra e seus ensinamentos. Jesus é nosso melhor amigo, Pai amoroso, nossa fonte, alicerce. É o amado das nossas almas, que nos ama, que nos libertou de toda maldição e pecado…
Sim, Ele é todas estas coisas.
Mas é também o Rei dos Reis, o Senhor dos senhores, o início e o fim.
É necessário que exista um equilíbrio entre o amor, intimidade e respeito, honra, reverência no nosso relacionamento com nosso Deus.
Nosso Pai é o Rei e Dono do universo e não devemos tomá-lo por comum. Nem Ele, nem Sua Palavra ( Ele é um com Ela), Seus princípios e nem Suas obras.
A honra e reverência a Deus precisam ser resgatadas dentro da igreja, para que Ele possa derramar da sua unção que despedaça todo o julgo. Muitas bençãos e libertações estão retidas, porque o povo de Deus não tem tido o temor e honra que deveriam ter.
Existem coisas que somente a unção pode fazer. Milagres que só o poder operante de Deus pode realizar. E esse poder é derramado de acordo com a sede e o temor que nós apresentamos diante do Senhor.
Se queremos receber mais de Deus precisamos aprender que as coisas santas não devem ser tomadas como algo natural e que devemos reverenciá-las com a nossa vida. Não somente na igreja mas no dia a dia.
Uma igreja cheia de fome, temor e amor, é uma igreja unida. Sem dificuldade de se santificar, andando na revelação do que é ser corpo de Cristo. Consciente do seu propósito e destino.
Quando o amor e reverência ao nosso Pai e Rei caminham juntos, então nasce a verdadeira adoração que agrada o Seu coração.
Deus nunca pediu que fôssemos hábeis e inteligentes. Na verdade Ele nunca pediu que fôssemos nada. A única coisa que Ele deseja é nosso coração por inteiro. O nosso amor e disposição em honrá-lo- buscá-lo para que assim Ele possa realizar grandes obras por nós e através de nós, alcançando os necessitados.
É tempo de falar a linguagem de amor de Deus. Praticar o Ágape, em temor e reverência, considerando a unção e a obediência, na fé que agrada o Seu coração.
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